“O pequeno” é uma fábula cinematográfica. Um filme que perambula sutilmente pelos sonhos e medos de cada um que entra em contato com a sua história, valorizando um sabor assombroso de toda procura e descoberta interna e, também, um sabor cálido da alegria que vem quando um universo mágico se revela.
  Somos tragados por esse universo mágico, logo depois das primeiras cenas, onde um personagem vindo de um mundo suado e cansado e extremamente rotineiro se depara com um pequeno, um mistério se abre na frente do rotineiro, mas o personagem renega este encanto e, em vez dele seguir os passos mágicos, somos nós – público – quem vai junto. E, a partir deste ponto, não sabemos mais de nada, um cinema-encanto traça os rumos, seguimos observando de longe, porém, cada vez mais íntima e reconhecível (em nós?) vai se desvelando a caminhada, numa temporalidade e espacialidade fabulesca.
   Personagens vão aparecendo, isoladas, encontradas num terreno delas. O pequeno vai encontrando estes terrenos e, em cada um destes, encontra uma resposta pr'uma pergunta que carrega consigo:  como posso salvar minha planta? Pergunta que traz tantas respostas não esperadas... a vida/morte, a pressa, a preguiça e o medo, o desejo... cada um destes tem propostas diferentes para diferentes caminhos. Mas, no final, lá fundo mesmo, quem faz a escolha de qual caminho seguir é um juiz que o pequeno nem imagina de onde vem.


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